O Olhar Comunista desta quarta destaca a votação do Código Florestal na Câmara dos Deputados, que ainda não havia ocorrido até às 17h.
Apesar de o texto exato o código ainda não ter sido conhecido, é possível fazer uma análise perante os últimos acontecimentos. Na “Tropa de Choque” da aprovação do texto, verdadeiro cheque em branco para a continuação do desmatamento no país, vigorou a bancada ruralista. Defensora dos interesses mais imediatos do agrobusiness, esta reforçou sua visão de que rios e matas são meros "recursos produtivos".
O projeto em votação é péssimo: anistia desmatadores, deixa margem para o uso de encostas para agricultura - pondo em risco a estabilidade da encosta e abrindo espaço para a erosão de rios - e não exige a presença das "matas ciliares" na vizinhança dos cursos d'água.
Em todo o processo de encaminhamento da questão, faltou transparência, espaço para a participação da sociedade civil e planejamento para o desenvolvimento sustentável e voltado para a justiça social. O que não faltou, cabe registrar, foi a posição de causar vergonha de parlamentares como Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
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