MATÉRIA DA EDIÇÃO DE HOJE DO JORNAL FOLHA DA MANHÃ
Por Talita Barros
Cerca de 300 professores e funcionários da rede municipal de ensino, que cruzaram os braços ontem, fizeram uma passeata que culminou na manifestação realizada na parte da tarde no Centro. Com apitos, palavras de ordem, marchinhas e faixas, as categorias saíram da Faculdade de Direito de Campos (FDC), onde ocorreu, durante dois dias, o Fórum de Educação promovido pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação de Campos (Sepe-Campos), e percorreram várias ruas até a praça São Salvador. Em seguida, o grupo se encaminhou até o largo da imprensa, onde relatou as queixas dos profissionais da rede municipal de educação. A paralisação deixou cerca de 60 mil alunos da rede municipal sem aulas.
No pacote de reivindicações estão o Plano de Cargos, Carreiras e Salários, a discriminação do valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) no contracheque dos professores, a convocação de profissionais do concurso de 2008. Segundo a coordenadora do Sepe-Campos, Graciete Santana, a defasagem estaria em torno de 1.550 profissionais.
— Nós estamos terminando o ano letivo sem professores e não podemos iniciar o próximo sem professores. Já em relação ao Fundeb, nós queremos transparência. O valor não e discriminado no nosso contracheque e não sabemos quanto temos direito ou mesmo, se estamos recebendo — reclamou Graciete.
Além disso, a coordenadora do Sepe disse que uma questão de extrema importância para os professores diz respeito à eleição para diretores. Segundo ela, este deveria ser um processo democrático, com a participação de alunos, pais de alunos, professores e funcionários, idéia corroborada pela vereadora Odisséia Carvalho (PT), que também participou do Fórum e do protesto. “Acho que o ideal seria a eleição para professores e não, as indicações políticas que ocorrem, porque a comunidade deve se envolver cada vez mais com o processo de educação, para evitar intervenções, como as que ocorreram nas escolas 29 de Maio e Luiz Sobral”.
Nova reunião marcada para semana que vem
Ainda ontem o prefeito interino Nelson Nahim e o secretário de Administração e Recursos Humanos, Fábio Ribeiro, receberam representantes do Sindicato dos Profissionais Servidores Púbicos (Siprosep) e do Sepe. Fábio informou que outra reunião com a equipe técnica vai ocorrer quarta-feira, para analisar a questão do PCCS.
— Em relação à constatação da porcentagem do Fundeb nos contracheques, vamos colocar até dezembro nos recibos dos funcionários. E vamos analisar, com cuidado, a questão dos aprovados do concurso da educação de 2008. Deixo claro que não vai ser descontada, na folha de pagamento dos professores, a paralisação — garantiu o secretário.
Sobre as intervenções em escolas e eleição para diretores, a Prefeitura não se pronunciou.
Por Talita Barros
Cerca de 300 professores e funcionários da rede municipal de ensino, que cruzaram os braços ontem, fizeram uma passeata que culminou na manifestação realizada na parte da tarde no Centro. Com apitos, palavras de ordem, marchinhas e faixas, as categorias saíram da Faculdade de Direito de Campos (FDC), onde ocorreu, durante dois dias, o Fórum de Educação promovido pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação de Campos (Sepe-Campos), e percorreram várias ruas até a praça São Salvador. Em seguida, o grupo se encaminhou até o largo da imprensa, onde relatou as queixas dos profissionais da rede municipal de educação. A paralisação deixou cerca de 60 mil alunos da rede municipal sem aulas.
No pacote de reivindicações estão o Plano de Cargos, Carreiras e Salários, a discriminação do valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) no contracheque dos professores, a convocação de profissionais do concurso de 2008. Segundo a coordenadora do Sepe-Campos, Graciete Santana, a defasagem estaria em torno de 1.550 profissionais.
— Nós estamos terminando o ano letivo sem professores e não podemos iniciar o próximo sem professores. Já em relação ao Fundeb, nós queremos transparência. O valor não e discriminado no nosso contracheque e não sabemos quanto temos direito ou mesmo, se estamos recebendo — reclamou Graciete.
Além disso, a coordenadora do Sepe disse que uma questão de extrema importância para os professores diz respeito à eleição para diretores. Segundo ela, este deveria ser um processo democrático, com a participação de alunos, pais de alunos, professores e funcionários, idéia corroborada pela vereadora Odisséia Carvalho (PT), que também participou do Fórum e do protesto. “Acho que o ideal seria a eleição para professores e não, as indicações políticas que ocorrem, porque a comunidade deve se envolver cada vez mais com o processo de educação, para evitar intervenções, como as que ocorreram nas escolas 29 de Maio e Luiz Sobral”.
Nova reunião marcada para semana que vem
Ainda ontem o prefeito interino Nelson Nahim e o secretário de Administração e Recursos Humanos, Fábio Ribeiro, receberam representantes do Sindicato dos Profissionais Servidores Púbicos (Siprosep) e do Sepe. Fábio informou que outra reunião com a equipe técnica vai ocorrer quarta-feira, para analisar a questão do PCCS.
— Em relação à constatação da porcentagem do Fundeb nos contracheques, vamos colocar até dezembro nos recibos dos funcionários. E vamos analisar, com cuidado, a questão dos aprovados do concurso da educação de 2008. Deixo claro que não vai ser descontada, na folha de pagamento dos professores, a paralisação — garantiu o secretário.
Sobre as intervenções em escolas e eleição para diretores, a Prefeitura não se pronunciou.
Veremos,mas não nos calaremos! Parabéns Graciete!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirVera Lúcia Gama Cardoso
Folha de professores atinge R$ 101 milhões
ResponderExcluirA+ A- Por Regina de Oliveira Recursos na ordem de R$ 101 milhões foram destinados, de janeiro a setembro deste ano, para o pagamento dos professores e funcionários administrativos da educação. A informação é do secretário municipal de Controle e Orçamento, Suledil Bernardino.
Suledil destacou ainda, a implantação do Plano de Cargos e Salários da educação por tempo de serviço, a partir de abril. A promoção de 3.336 profissionais, entre professores, pedagogos e supervisores com mais de seis anos de exercício, é mais uma iniciativa a favor dos profissionais da rede municipal de ensino.
“Outras medidas estão sendo adotadas, como a recuperação da estrutura física de escolas e creches e a construção de novas unidades para atender a demanda do município, como as creches e escolas modelo que estão sendo construídas”, acrescentou o secretário.
No total de R$ 101 milhões, estão incluídos o pagamento de R$ 8 milhões de auxílio alimentação e o mesmo valor em adicionais da educação, garantidos pelas leis municipais 5132/90 e 7345/02. Para o adiantamento da primeira parcela do 13º salário, pago em junho, foram destinados R$ 5 milhões, além de R$ 5,2 milhões de quinqüênio e R$ 2,8 milhões de abono de férias.
Postado por: Dulcides Netto - 21/10/2010 11:40:00
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DO de 21/10/2010
Mas onde está DISCRIMINADO OS RECURSOS DO FUNDEB?
Tá!
Com a palavras os senhores Secretários de Administração e Controladoria
Vera Lúcia Gama Cardoso
Eleições não se pronunciaram?
ResponderExcluirEntão o curral eleitoral é continuidade?
Que venham diretores(as) que fizeram campanha pra Rosinha...............
1 turma de analfabetos, afinal se esqueceram q ela ODEIA os professores, q mandou a polícia bater e jogar gás de pimenta?
lacimogeneo e afins?
É... professor de VERDADE tem que ser preso mesmo, pois faz , transforma e leva o aprendiz a ser cidadão crítico.
Não podemos fazer isso!
No site da prefeitura diz que será oferecido um curso de 40 h pelo um programa do governo federal via internet no depto de inclusao digital. Quer dizer: esse curso ja existia faz tempo. Será que será apenas isso que farão em nome da transparência do Fundeb? Complicado hein!!! Dificil encontrar um curso acessível a vida corrida de professor e esse tema eu ja sei suficiente.
ResponderExcluirGraciete, uma coisa que me deixa mas indignado que existe mts profissiionais na escola que são pesos mortos. Não tem como nos livrarmos deles?