Entretanto, a promessa de campanha da candidata eleita e cassada, Rosinha Garotinho, foi oferecer subsídios as empresas de transportes coletivos na ordem de vultuosos milhões para colocar em prática mais uma política populista da passagem de 1 real mediante a apresentação do cartão cidadão.
Ora senhores!
Os milhões de reais que subsídiam as empresas de transporte consistem numa verdadeira transferência de recursos públicos para a iniciativa privada e hoje está comprovada a ineficácia do programa da passagem de 1 real.
Os ônibus continuam mal conservados, não há respeito aos horários e convivemos diariamente com a superlotação destes veículos. E, não devemos esquecer que sem o transporte alternativo (Van) a mobilidade da população estaria ainda mais comprometida.
Enquanto que, se fosse criada a Empresa Municipal de transportes coletivos, usando este mesmos 30 milhões que foram desperdiçados, e mais um pouco caso fosse necessário, teríamos frotas novas, baixo custo nas passagens, conforto e ainda teríamos criado novos postos de trabalho para motoristas e cobradores.
É bom lembrar que o investimento do poder público seria inicial já que uma empresa desta natureza é auto sustentável, devendo, com o dinheiro das passagens, garantir a manutenção da frota e arcando com as despesas de pessoal. A única diferença é que a sua finalidade seria garantir o transporte à população, sem fins lucrativos.
Não há dúvida que uma política de transportes séria representaria um avanço para o município e não teríamos tantas reclamações e situações vergonhosas advindas das irregularidades que hoje temos notícias.
A passagem de 1 real não resolveu o problema dos transportes em Campos e a situação tem se agravado a cada dia. Os 30 milhões foram jogados no lixo.
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