Violência no campo e expulsão de pequenos agricultores do 4º Distrito de São João da Barra foram temas do debate em audiência pública na UFF
Carlos Grevi Foto URURAU)
Nesta quinta-feira diversas autoridades - representantes da área agrária - estiveram presentes na audiência pública ocorrida no auditório da UFF. Segundo a advogada do MST "em Campos a violência no campo é fruto dos resquícios de uma mentalidade colonial". Diz ainda que, em pleno século XXI , em Campos tem um alto índice de trabalho análogo ao escravo.
São muitos os desafios do homem do campo para que seus direitos sejam respeitados. O sujeito do campo sofre com o descaso do poder público.
As autoridades presentes ouviram as várias denúncias sobre abusos de autoridade e falta de segurança no campo. Os produtores do 5° Distrito de São João da Barra apresentaram sua demandas e, cobraram soluções pelo "massacre" que tem sofrido.
Estavam presentes o MST, FETAG, INCRA, ASPRIN, UNIDADE CLASSISTA e outros.
Site do Ururau...
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De acordo com, Pablo Pontes, a ideia da audiência foi devido aos recentes assassinatos Cícero Guedes e Regina Santos, ambos assentados além das pendências dos produtores rurais da região do Porto do Açu. Todas as questões foram levadas ao Ministério da Integração Nacional e com a vinda do desembargador Gercindo Filho ao Rio, várias reuniões foram feitas na capital, com representantes do Tribunal Regional Federal e Comandos das Policiais Civil e Militar, dentre outros órgãos onde foi designado um representante de cada um para atender às demandas dos trabalhadores rurais na região. (URURAU)
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Durante a audiência foi anunciado que as questões de segurança deverão ser reportadas aos devidos representantes do Ministério Público, Polícia Civil e Militar. Esta última corporação, a cargo do ex-comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar e atual Chefe do Estado Maior do 6° Comando de Policiamento de Àrea (CPA), coronel Lúcio Flávio Baracho.(URURAU)
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